UE critica processo de "revisão unilateral" da Constituição no Burundi

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Bruxelas, Bélgica, 25 Dezembro (Infosplusgabon) - O processo unilateral de revisão da Constituição iniciado pelo Governo do Burundi só vai comprometer o fim da crise  em que o país está mergulhado desde a eleição do Presidente Pierre Nkurunziza para um terceiro mandato, em violação do Acordo de Arusha, indica um comunicado do Serviço Europeu para Ação Externa (SEAE).

 

Após o fracasso da mediação organizada em Arusha pela Comunidade dos Estados da África Oriental (EAC), para uma saída da crise no Burundi, a União Europeia (UE) pede o relançamento do diálogo político interburundês, como "única via possível para  estabelecer uma solução duradoura à crise ",  indica a nota do SEAE enviada sexta-feira à imprensa, em Bruxelas.

 

Para a UE, a abertura dum processo de revisão constitucional unilateralmente, pelo Governo,  envolve vários riscos e "está em contramão dos esforços de concertação e poderá levar ao abandono das principais disposições-chaves  do Acordo de Paz de Arusha, que continua hoje  o principal instrumento capaz de levar à paz e à estabilidade no Burundi e na região".

 

No seu comunicado , a União Europeia reitera o seu pleno poio à mediação liderada pelo ex-Presidente tanzaniano e a atual facilitador,  Benjamin Mkapa.

 

 

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